O relator da Liberdade de Expressão da CIDH comparou a repressão e a criminalização das liberdades de imprensa e de expressão na Nicarágua com os processos de ditaduras militares de décadas passadas no Cone Sul. A presidente da SIP disse que é necessário “seguir criando consciência sobre as atrocidades o regime de Daniel Ortega comete diariamente contra as liberdades de imprensa e expressão e contra os demais direitos civis e políticos". As manifestações ocorreram no painel “Foro sobre libertad de expresión y democracia en Nicaragua", dentro de conferência sobre a situação da mídia nas Américas promovida pela organização Diálogo Interamericano (IAD, na sigla em inglês)
O painel foi organizado em parceria com a SIP, que mantém nesta semana em Washington uma missão para sensibilizar a comunidade internacional sobre a crítica situação na Nicarágua, com violação à imprensa e aos direitos civis. Convidado pela associação de imprensa, o jornalista nicaraguense Carlos Fernando Chamorro, exilado com sua família na Costa Rica desde janeiro lembrou do assassinato, em 21 de abril de 2018, do jornalista Ángel Gahona, da repressão contra os jornalistas, o confisco e o fechamento do canal 100% Noticias, Radio Darío e El Confidencial, assim como a asfixia econômica contra os diários La Prensa e El Nuevo Diario.
Chamorro, ex-sandinista e apoiador de Ortega no passado é filho da ex-presidente Violeta Chamorro e proprietário do El Confidencial. O jornalista descreveu seu exílio como "doloroso", mas "necessário para poder seguir informando".
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