O jornalismo das principais organizações de notícias de todo o mundo, diz o relatório, deixou para trás a produção de conteúdo em massa e agora presta serviços para seus leitores – na prática, consumidores ansiosos por apoiar marcas em que confiam, em especial nos momentos de grande mudanças políticas.
A prioridade, destaca a pesquisa, não é mais maximizar o alcance e os cliques nos anúncios, mas sim o compromisso com a qualidade jornalística e os relacionamentos duradouros junto à audiência. O que antes estava concentrado em produtos rentáveis agora se volta para “os clientes mais rentáveis”, enfatiza o relatório.
O estudo, The Evolving Role of Newsrooms in the Reader Revenue Model, de Grzegorz Piechota e George Brockssa, relata que as mudanças identificadas oferecem “oportunidades para a reinvenção do jornalismo, um impulso na moral das redações e uma esperança para um desenvolvimento sustentável da atividade jornalística no momento em que ela e mais necessária”.
Abaixo, outras descobertas e conclusões do estudo:
- As redações devem adotar estrutura e práticas voltadas para a prestação de serviços à medida que passam a exercer essa função.
- As redações devem oferecer conteúdo premium e personalizado para atrair e beneficiar os leitores dispostos a pagar por jornalismo.
- Confiança e transparência são essenciais para manter um público pagante.
- Todos os departamentos das organizações devem trabalhar em conjunto.
- Dados que medem o sucesso dos esforços de engajamento para converter leitores em assinantes são vitais para essa transição.
- O equilíbrio de poder nas empresas de mídia está mudando, e as redações ganham mais relevância.
- Equipes centradas no cliente, munidas de dados, são necessárias em redações que se apoiam totalmente no futuro da receita de seus leitores.
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