Em um mundo cada vez mais sem cookies, os dados primários estão se tornando uma moeda valiosa. Ter uma estratégia para eliminar o anonimato dos leitores como parte de seus planos de engajamento do público é uma necessidade, diz Matthew Lynes, no WNIP.

Uma ferramenta que os editores recorreram para isso são os muros de registro. Eles não apenas eliminam o anonimato dos leitores, mas podem incentivar um maior envolvimento com o conteúdo e aumentar as oportunidades de conversão.

Os registros não devem impedir os leitores de se envolverem com o conteúdo. Portanto, encontrar a maneira correta de coletar dados cadastrais é fundamental.

Para a maioria dos editores, isso ocorre como uma solicitação de inscrição dentro de um artigo ou na chegada ao site. Ao passar por esse mural de registro, os editores podem criar um único identificador de leitor.

Isso fornece aos editores a capacidade de coletar mais dados sobre os usuários por meio de suas interações em seus sites. Os dados primários fornecem insights sobre o comportamento do usuário e os hábitos de consumo de conteúdo para ajudar a aprender mais e adaptar estratégias de assinantes para converter usuários em leitores pagantes.

Os leitores da Harvard Business Review, por exemplo, podem ler um determinado número de artigos por mês antes de se inscreverem ou se registrarem e criarem uma conta gratuita. Após a criação desta conta gratuita, os leitores recebem 2 artigos extras para o mês antes de atingir o paywall.

No Reino Unido, o The Telegraph obteve sucesso com um muro de registro rígido. Os visitantes do jornal são obrigados a fornecer seu endereço de e-mail para visualizar um artigo premium a cada semana. A editora obteve sucesso com a estratégia. Ajudou a mais do que triplicar seus números diários de aquisição de assinantes.

O The New York Times adiciona etapas extras em seu processo de registro para incentivar os usuários a se inscreverem em seus boletins informativos e baixarem o aplicativo NYT. A editora dos EUA também monitora ativamente as interações dos usuários registrados com o conteúdo e envia avisos regulares para aqueles que correm o risco de se tornarem zumbis. Essas etapas ajudam a incentivar o envolvimento com seus produtos para eventualmente converter esses usuários registrados em assinantes pagantes. Com mais de 10 milhões de assinantes pagantes, o The New York Times obteve sucesso com a conversão por meio do modelo.

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