​PRÊMIO ANJ DE LIBERDADE DE IMPRENSA

O Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa foi concebido pela Associação Nacional de Jornais para homenagear pessoas ou instituições que tenham se destacado nos últimos doze meses na promoção ou na defesa da liberdade de imprensa, ou cuja atuação nesse período demonstre a importância fundamental da liberdade de imprensa para a sociedade e para as democracias.

Já foram contemplados com o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa:

2023 — UNESCO e seu Programa de Liberdade de Expressão e Segurança a Jornalistas

A UNESCO, por meio de seu Programa de Liberdade de Expressão e Segurança a Jornalistas e de seu escritório no Brasil, tem sido uma das vozes mais eloquentes na defesa da liberdade de imprensa e da integridade dos profissionais da comunicação. Em um contexto mundial de radicalizações e ataques constantes ao jornalismo livre, a ação da Unesco na conscientização das sociedades e na educação midiática é uma contribuição essencial para reforçar o primado da informação de qualidade e responsável em contraponto à desinformação.

2022 — Taís Gasparian/Instituto Tornavoz

Advogada especialista na área do direito civil relacionado à mídia, à publicidade e à internet Taís Gasparian e o Instituto Tornavoz, do qual ela é diretora e uma das fundadoras, são os homenageados com o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa de 2022. A profissional e a entidade receberam a premiação pela expansão da defesa da liberdade de imprensa em um ambiente de crescentes ameaças e dificuldades ao jornalismo. Fundadoras do Tornavoz: Mônica Galvão, Taís Gasparian, Charlene Nagae, Clarissa Gross e Laura Tkacz.

2021 — Consórcio de Veículos de Imprensa e Projeto Comprova

Consórcio de Veículos de Imprensa que apura e divulga informações relacionadas aos casos e óbitos decorrentes da Covid-19. É integrado por O Estado de S.Paulo, O Globo, Folha de S.Paulo, Extra, G1 e UOL. Pela simbologia da união de VEÍCULOS concorrentes para informar a população. Projeto Comprova, liderado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), reúne jornalistas de 33 diferentes veículos de comunicação brasileiros para descobrir e investigar informações enganosas sobre políticas públicas, processo eleitoral e pandemia, compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens. Pelo significado da união de JORNALISTAS na luta contra a desinformação sobre políticas públicas e processos eleitorais. Uma contribuição no combate à divulgação de “fake news”.

2020 — Jornalismo

A ANJ concedeu o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa de 2020 à própria atividade do Jornalismo, pela sua atuação dedicada e corajosa em defesa da democracia, das liberdades, da verdade e da pluralidade de pensamento. Na impossibilidade de um evento presencial, diante das limitações impostas pela pandemia de Covid-19, a ANJ entendeu que 2020 criou a oportunidade para uma premiação conceitual a uma atividade que é essencial para o dia a dia dos cidadãos.

2019 — Ministro Celso de Melo - decano do Supremo Tribunal Federal (STF),

Pelo conjunto de suas sentenças, um marco dentro do Judiciário brasileiro em defesa de princípios democráticos que garantem a atuação do jornalismo independente no Brasil.

2018 — WAN-IFRA (Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias)

Pela defesa e promoção da liberdade de imprensa em todo o mundo ao longo dos seus 70 anos de existência.

2017 — Jornalista Míriam Leitão

Pelo simbolismo e repercussão do episódio em que ela foi alvo de intolerância de militantes partidários, com o objetivo de demonstrar o apoio da ANJ ao exercício da atividade jornalística face à intolerância política.

2016 — Gazeta do Povo (Curitiba/PR)

Equipe de cinco profissionais do jornal pela série de reportagens sobre a remuneração de integrantes do Poder Judiciário do Ministério Público do Paraná.
Os jornalistas Chico Marés, Euclides Lucas Garcia e Rogerio Waldrigues Galindo, o analista de sistemas Evandro Balmant e o infografista Guilherme Storck respondem a mais de 40 processos.

2015 — Ministra Cármen Lúcia - Vice-presidente do Supremo Tribunal Federal

Relatora da ação que considerou inconstitucional a exigência de autorização dos interessados (biografados e seus legítimos representantes) para a publicação de biografias.

2014 — Catalina Botero Relatora Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) (Colômbia)

Pela atuação firme em favor da liberdade de imprensa e por ter se tornado alvo preferencial dos governos autoritários da América Latina.

2013 – Não houve premiação

2012 — ABRAJI - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo

Pela promoção do jornalismo profissional, independente e de qualidade no Brasil.

2011 — Diario Clarín - Buenos Aires (Argentina)

Pela postura independente e combativa frente às ações contrárias à liberdade de imprensa em seu país.

2010 — Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP)

Pela defesa da liberdade de imprensa nas Américas.

2009 — Deputado Miro Teixeira

Pela ação propondo ao STF o fim da Lei de Imprensa.

2008 — Ministro Carlos Ayres Britto - Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal

Pelo encaminhamento favorável ao fim da Lei de Imprensa, na ação que tramitou no STF.