O GLOBO – 07/11/2018

O presidente da Academia Brasileira de Filosofia (ABF), João Ricardo Moderno, foi apresentado como um dos maiores filósofos do mundo quando recebeu o título de doutor honoris causa pela Universidade Soka, em Tóquio. Professor, fotógrafo e jornalista, Moderno também foi um dos expoentes da chamada Geração MAM, um reconhecimento às suas obras como artista plástico.

A vida acadêmica de Moderno, que era mestre e doutor em Filosofia pela Universidade Paris-Sorbonne, começou em 1977, como bacharel em Comunicação Social.

Já o seu lado artístico se revelou quando ainda era aluno do Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), em 1970. Desde então, teve obras expostas em museus brasileiros e em galerias pelo mundo.

No jornalismo, trabalhou e colaborou para os jornais “O Pasquim”, “Tribuna da Imprensa”, “O Dia” e “Jornal do Brasil”. Foi autor de dezenas de livros, individualmente, escrevendo capítulos em obras coletivas ou traduções.

O acadêmico morreu na manhã de ontem, vítima de uma parada cardiorrespiratória, aos 66 anos.